Santa Catarina registra mais de 130 casos de febre amarela; macaco morre com a doença
Oito desses casos foram em humanos, com três mortes de pessoas não vacinadas; saiba como se prevenir
O mosquito Aedes Aegypti é o causador da febre amarela
O Estado de Santa Catarina registrou somente este ano 137 casos de febre amarela. Nesta sexta-feira, 10, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) divulgou um boletim informando que um macaco morreu em decorrência da doença em Pedras Grandes, no Sul do Estado. A coleta de material para a confirmação da morte foi retirada em 24 de novembro. A DIVE também disse que houve oito casos da doença entre humanos e três óbitos, todos de pessoas não vacinadas. O período com maior transmissão da febre amarela é entre dezembro e maio quando as condições climáticas são favoráveis à reprodução do mosquito transmissor da doença. Em comunicado, a DIVE pediu para que a população tenha cuidado. “É momento de reforçar as medidas de vigilância e prevenção da doença”, disse o diretor da Diretoria, João Augusto Brancher Fuck. O alerta reforça que os macacos não transmitem a doença, mas sofrem com ela.
“Ao encontrar um macaco morto ou doente é importante notificar o serviço de saúde para as equipes de vigilância se desloquem até o local para coletar uma amostra do animal e realizar o diagnóstico”, explicou a médica veterinária da DIVE/SC, Aysla Matsumoto. A melhor maneira de se prevenir é a vacinação. A partir dos nove anos todo mundo pode se vacinar. A dose é disponível gratuitamente no posto de saúde de todo o país. Se você apresentar os seguintes sintomas: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômitos, fraqueza, cansaço, dor abdominal e icterícia (pela amarelada) procure um atendimento médico. Os casos mais graves podem causar hemorragia interna e insuficiência hepática.
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